sábado, 10 de abril de 2010

Completa ou incompleta?

Sinto uma parte de mim em você
Quero te abraçar,
Te sentir presente a todo momento

Quando olho em seus olhos,
Fico toda encabulada
Me perco nos pensamentos
Não sei se estou nas nuvens,
Tudo em você é tão perfeito

Posso sentir sinceridade
Em suas palavras, gestos, afagos
Boas sensações, emoções...

Passa um minuto sem você
E logo me sinto incompleta
Então ligo, para ouvir sua voz...
Que me acalma, entusiasma
Para tudo acontecer outra vez

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

É difícil de compreender

Parece que o mundo tem sede de matar. A morte anda tão banalizada! Não há motivos racionais, apenas a vontade de tirar a vida do outro. O que vemos nos noticiários é chocante, formas cada vez mais diversas de violência, assassinatos, furtos, disputas (ideológicas, raciais) sangrentas, com milhares de pessoas envolvidas, na maioria das vezes inocentes, que perdem suas vidas. Todo esse caos destrutivo, porém, parece não mexer com as pessoas; a morte passa a ser coisa do cotidiano. A sociedade fica atada aos problemas de um sistema falido. A situação está fora de controle há muito tempo.

O ponto que eu quero chegar é o seguinte: existe limite da sua liberdade? O que explica uma pessoa tirar a vida de outra? O que o sistema tem a ver com tudo isso?

O ser humano sempre tenta violar sua própria liberdade, tenta se impor diante dos outros do jeito que bem entender e é isto que fere o direito do outro viver também. A partir do momento alguém faz tudo o que quer, também não deixa que outro faça o que quer. Penso que é como a lei da física da "Impenetrabilidade", a qual diz que "duas porções de matéria não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço". É mais ou menos a mesma regra, não há espaço para violações.

A força interior humana, contudo, é tão relutante, passando por cima de qualquer regra de convivência social. Motivos existem, mas quase nunca são sensatos; o que é importante é aumentar o próprio ego, muitas vezes insanamente, ou, criminalmente falando. Creio que isso "explique" o porquê das pessoas matarem cruelmente umas as outras.

Já o sistema é como uma avalanche de neve. Todos que foram invadidos por ela, dificilmente conseguirão sair. A maioria que lá está, acomodou-se com a maneira precária e injusta de como a vida é levada. A bola de neve que cresce é como a miséria e a violência aumentando. Quando muda a estação do ano (quando é época de eleições), ela parece estar pequenininha, quase derretida. Os problemas sociais parecem tão fáceis de serem resolvidos. Mas é só o inverno rigoroso voltar, que a bola continua crescendo descontroladamente. A bola é o nicho perfeito para os criminosos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Angústia

Estou sozinha
Rodeada de pessoas
Que parecem não me ver

Tenho tanto a dizer
Mas não há palavras
Só obscuros sentimentos

Sinto tudo estranho
O vazio por dentro
Parece dominar

É tanta angústia
Tanto medo
Sem razão, sem opção.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma prá viver"

Cazuza - Ideologia


O que falta para as pessoas se unirem contra os repreensíveis crimes políticos que vemos todo dia? Por que se contentar olhando tudo do outro lado do muro?

É tão mais fácil ficar parado. Pra que vou me mover se consigo viver como tudo agora está? Cada um que se vire por si mesmo. Este é o Brasil.


A ânsia do querer

A vida é feita de pequenos ou grandes desafios... Somos movidos por coisas que buscamos e almejamos, tais como felicidade, prosperidade, dinheiro ou prazer. Às vezes chega até a ser um pouco agonizante essa ânsia do querer. Ela nunca é totalmente sanada; não há total contentamento. É algo que possivelmente nos leve até nossos últimos dias de vida.

Conseguir algo que muito queríamos leva-nos a um sentimento de "prazer" instantâneo. Após, um estranho "vazio". Vazio que nos deixa desnorteados.

Ânimo, força de vontade, fé. Onde encontrar?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A realidade e a relatividade

Outro dia ouvi uma história de uma pessoa que era cega desde sua infância e, depois de adulta, conseguiu a dádiva de enxergar novamente. Esta pessoa sofreu deveras pois o mundo tornou-se totalmente novo; seu cérebro não havia aprendido a enchergar, o sofrimento foi grande para adaptar-se com as distâncias, cores, luzes, formatos, ganho de reflexo. A realidade era outra e muito diferente do que parecia ser antes.

Há pessoas em nosso meio social que estão assim como estava a pessoa cega. Felizes ou tristes em um mundo totalmente diferente da realidade. Mas que realidade? Realidades são relativas, é claro, cada um vive a sua realidade. Não existe apenas uma. Às vezes, porém, gostaria que certas pessoas tentassem um dia ao menos viver em outra realidade. Uma realidade que possivelmente possa ser difícil e complicada - ou até mesmo, prazerosa e feliz - mas que seria de grande importância para seu desenvolvimento intra e interpessoal.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Egoísmo

Todo altruísmo tem no fundo um pouco de egoísmo. O ser humano vive inteiramente para si mesmo, é intrinsecamente egocêntrico. Quando se fazem atos solidários de ajuda ao próximo, aí entra também o prazer e a felicidade própria. O homem vive apenas em função de si mesmo, ama para satisfazer-se, trabalha, reproduz-se, preserva o meio ambiente, doa, acolhe. A busca pela felicidade e satisfação do ego é tamanha que toda ação, por mais que pareça grandiosamente altruísta, não é. Ninguém é “bom” o suficiente para dizer-se essencialmente altruísta. Dizia a escritora iluminista Anne Louise Germaine Necker que “o amor é um egoísmo a dois”.

Existe o egoísmo saudável, o qual toda criança aprende a ter a fim de interar-se ao meio social e também outro tipo de egoísmo em que não há consideração com o próximo. A sociedade atual convive cada vez mais com uma forma de egoísmo que extrapola os limites da liberdade de cada cidadão. O meu “eu” é mais importante que o seu, portanto o que está bom para mim, deve estar bom para você e para todos. Dinheiro e território são algumas formas egoístas de representação de interesses políticos que muitas vezes são causadoras de pequenos conflitos entre países e até mesmo guerras. Esta avidez por satisfazer interesses acaba certamente nunca privilegiando a todos os envolvidos, que nos casos citados, são nações inteiras, com pessoas umas diferentes das outras e cada qual com anseios diferentes. Líderes são exemplos de egoístas coletivistas; buscam o sucesso de um determinado grupo em detrimento de outro(s).

O homem nunca está saciado, nunca pára de buscar seu propósito de vida, portanto o egoísmo exagerado pode-se tornar uma forma de prazer assim como o consumismo, alcoolismo, violência e outras, as quais não têm limites e nem razão.

“O egoísta é alguém desprovido de consideração pelo egoísmo dos outros.” – Ambrose Bierce, escritor estadunidense.

sábado, 22 de março de 2008

Um pouco mais sobre o Anarquismo

Anarquia = Ausência de Governo "anarkhia", que não significa necessariamente "caos e confusão".

"...Outros grupos há, tanto à esquerda como à direita, que querem na teoria desembaraçar-se do governo, quer porque no momento azado a economia de mercado será tão livre que não necessitará mais de controle, quer porque na altura devida os indivíduos serão tão iguais que não haverá mais necessidade de constrangimento: mas as medidas que tomam parecem reforçar sempre mais o governo. Só os anarquistas querem desembaraçar-se do governo, na prática. Isso não quer dizer que pensem que todos os homens são naturalmente bons, idênticos, aperfeiçoáveis, ou qualquer outra cançoneta romântica. Quer dizer que calculam que quase todos os homens são sociáveis, iguais e capazes de viver a própria vida. Muitas pessoas dizem que o governo é necessário porque há pessoas que não sabem portar-se bem, mas os anarquistas dizem que o governo é prejudicial porque não se pode confiar em ninguém para conduzir os outros. Se todos os homens são de tal maneira maus que devam ser governados por outrem, dizem eles, quem é então suficientemente bom para governar os outros? O poder tende a corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente. Por outro lado as riquezas da terra são produzidas pelo trabalho da humanidade inteira e todos os homens têm igual direito em tomar parte nesse trabalho e a gozar do seu produto. O anarquismo é um modelo ideal que exige, ao mesmo tempo, a liberdade total e a igualdade total."

http://ccl.yoll.net/

Why do we need to love?

Why do we need to love?
Love is a thing that comes from our deepest inside desire
We can't control it
I don't know why we need to love
It always comes so fast
So intense

But I can't comprehend why...
Because love can hurts us too
Love make us to get lost
Love is pure, but insecure
Love is strange...

We just need to be loved
Like a child that need its mom
It's too strong
It's like a bow
That is very tied
And we cannot untie it
We cannot choose
For who we going to love