sábado, 3 de novembro de 2007

Crime Organizado

Vale a pena fazer a leitura do texto e refletir sobre o tema.
Retirado do site: Artur Bruno - Atualidades

"Origens e causas do crime organizado no Brasil

A imprensa traz diariamente notícias sobre crimes ocorridos país afora. Em 2006, a cidade de São Paulo se viu diante de uma situação inusitada por cerca de três dias: uma facção criminosa autodenomidada Primeiro Comando da Capital (PCC) conseguiu fazer a cidade parar, com uma série de atentados a policiais, a ônibus e a instituições bancárias, que geraram pânico na população e mudaram a rotina da metrópole. Episódios semelhantes ocorrem em alguns bairros do Rio de Janeiro. No Ceará igualmente aumentam os casos de violência.
Antes de analisar os fatos em si, é mais interessante procurar o fenômeno histórico e sociológico que está por trás dele: o surgimento do crime organizado no Brasil. Isso ocorreu ao longo da década de 1970 e vários fatores concorreram para que as quadrilhas se transformassem em verdadeiras corporações empresariais.
Na década de 60, começou a acentuar-se significativamente a urbanização do país, devido ao êxodo rural. No ano de 1970, 56% da população brasileira vivia em cidades. Dez anos depois, já eram 68%. Atualmente, passam dos 80%. A população do campo migrou para as grandes cidades - Rio e São Paulo num primeiro momento-, em busca de melhores condições de vida.
Tratava-se de gente pobre, com pouco estudo e sem especialização profissional. Parte desse imenso contingente humano, ao longo dos anos 70, conseguiu seu lugar ao sol. A crise do petróleo no final da década e a estagnação econômica dos anos 1980 impediram que outra parte também se desse bem na vida, excluindo-os dos pequenos e flutuantes avanços da economia brasileira desde então.
Resultado: com a continuidade do êxodo rural somado à diminuição da renda, ao desemprego e às poucas oportunidades de trabalho, favelas e as regiões periféricas não só cresceram, como também se tornaram um território propício ao desenvolvimento do crime.
Por que propício? Porque se trata de um território menosprezado pelos governantes e onde o Estado não se fazia presente, prestando os serviços que prestar, como a segurança, para dar o exemplo mais óbvio.
Na verdade, durante os 21 anos do regime militar (1964-1985) e os 21 subseqüentes de democracia, inexistiram políticas públicas sistemáticas voltadas para o setor de segurança. Os militares voltaram o aparato policial para os opositores do regime. Estes, por sua vez, ao chegarem ao poder, simplesmente ignoraram a questão.
Durante os governos militares, criminosos comuns entraram em contato com membros das organizações guerrilheiras de esquerda que combatiam a ditadura. No convívio comum, os criminosos comuns absorveram as táticas e estruturas organizacionais das esquerdas. Não por acaso, a prmeira facção criminosa do Rio de Janeiro se autodenominou "Comando Vermelho", numa alusão à cor das bandeiras das organizações e partidos de esquerda.
Obivamente que isso não explica o fenômeno como um todo. Não basta ter aprendido os rudimentos de organização na cadeia. A organização, aliás, não parte necessariamente do contato com esquerdistas.
Muitos presos se organizaram a partir da explosão populacional nas cadeias e das condições de vida precária que nelas vigorava. Organizar-se era uma forma de se proteger, evitando assassinatos e estupros por outros presos. Era também uma maneira de tentar dialogar com as autoridades e reivindicar melhores condições de vida na prisão.
Mas o elemento que parece ter sido decisivo para a organização do crime no Brasil foi o tipo de negócio com que ele se envolveu, um tipo de negócio altamente lucrativo: o tráfico de drogas. Maconha e cocaína alavancaram o crime organizado por aqui, assim como ocorreu com o álcool clandestino em Chicago, durante a lei seca (1920).
Lucrativo devido à expansão do consumo (sobretudo entre as classes médias e mesmo elites), o tráfico de drogas exige uma estrutura complexa para ser levado a bom termo. Ele implica o plantio e a colheita da maconha e da coca, inclui o tratamento das plantas em estado bruto (no caso da cocaína, o refino é feito a partir de outras substâncias químicas), abrange a estocagem, o transporte e a distribuição - no atacado e no varejo.
Como o negócio não é regulamentado por leis, muito pelo contrário, a garantia de segurança para todas as etapas do processo são as armas. Assim, a violência se torna parte integrante do negócio.
Dessa forma, o tráfico de armas passou a se desenvolver paralelamente ao de drogas, num círculo vicioso em que uma forma de tráfico alimenta a outra e a violência se multiplica e potencializa. Além disso, gera ainda a necessidade de as atividades criminais se diversificarem, entrando pelo campo do roubo de veículos e de cargas, por exemplo. Sem falar que os chefões dos negócios se vêem forçados a lavar o dinheiro que ganham, isto é, dar um jeito para justificar legalmente a sua origem.
Some-se a isso o aumento da população pobre e da exclusão social como causas da criminalidade. A possibilidade de melhorar de vida rapidamente e de escapar da exploração do mundo do trabalho pelo patronato levam muita gente a adentrar na vida criminosa. Obviamente que a questão social, por si apenas, não explica tudo.
Talvez se possa falar de vários outros fatores, mas dois são certamente unânimes entre os estudiosos da questão. Em primeiro lugar, vem a certeza da impunidade. Os grandes criminosos, em sua maioria, sabem que podem dispor de recursos para contratar advogados que, por sua vez, encontrarão as mais diversas brechas numa legislação muito longe de ser a ideal para lidar com o crime organizado. Pior, o crime organizado atualmente começa a corromper o próprio judiciário, como demonstra o envolvimento recente de vários juizes em ações delituosas.
Em segundo lugar, está a degradação dos valores morais, da expansão do individualismo neoliberal, em que a idéia de vencer na vida a qualquer preço tornou-se uma espécie de missão única da cada pessoa. Tem-se um vale-tudo social, onde as práticas mais absurdas são toleradas em nome da ascensão e do ter."


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

LIVRE
INDAGAR
BUSCA
ESCOLHA
RACIOCÍNIO
DIREITO
ATITUDE
DEVER
EMANCIPAÇÃO

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Apaixonada ou somente ilusão?

Num simples sorriso seu
Perco-me em palavras e pensamentos
É um alívio imenso te ver alegre
Ainda mais se o motivo for eu

Todo momento pego-me pensando em você
Juntos, imagino
Lugares, risadas, carinho
Sentimentos, companheirismo
Brigas, beijos, lágimas e paixão

Tudo parece se encaixar
Tudo em você me faz feliz
As coisas que você diz
São sempre interessantes
Tudo o que você faz
É simplesmente incrível
Seus defeitos tornam-se
Qualidades a serem valorizadas
Afinal,
Você é único do jeito que é

Ei, será que estou apaixonada?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Pare, olhe, escute e... atue.

Quando paramos para pensar se o que fazemos é o certo, nos deparamos com uma série de dúvidas sobre o que é o certo afinal. Tudo o que sabemos sobre moral vem dos nossos antepassados, o que não passa de um espelho da sociedade.
Ao nos depararmos com uma situação qualquer em que alguém foge dos conceitos morais esteriotipados pela sociedade, nosso instinto de justiça fala mais alto e implica por uma tomada de ação contra isso. Porém, a maior parte das pessoas estão acostumadas com a idéia de que "a justiça nunca é feita" e acabam por aceitar alienadamente coisas "erradas" que acontecem ao nosso redor. Daí surge a acomodação do ser humano defronte a tantas injustiças que lá dentro nos causam dor e angústia. Surge também a conformação e o desacato diante da pobreza, humilhação, fome, analfabetismo, poluição e corrupção.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O Homem

"O homem perde a saúde tentando ganhar dinheiro,
perde dinheiro tentando recuperá-la,
vive como se não fosse morrer,
e morre como se não tivesse vivido...
"


(Autor desconhecido)

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Savage War

They're crying
They're calling for mercy

She's just a girl,
Now, her mom is dead

In this world
Her life was suffer
By the great white man

Lil' angel
Give your hand for
The Great woman whose
Created you

domingo, 27 de maio de 2007

Corpo

Libertar o corpo
É sentir não ter limites
É estar de bem consigo mesmo

É flutuar nos pensamentos
Imaginar lugares nunca antes vistos
Ampliar horizontes
Arriscar
Superar limites
Fortalecer-se interna e externamente

É sentir-se como uma pluma
Leve, suave, simples

Porém uma pluma,
Seja onde estiver,
Pára não onde ela quer
E sim, até onde ela puder chegar

domingo, 29 de abril de 2007

Revolução

QUERO REVOLUÇÃO!

Aquele aperto dentro do peito grita por liberdade.
Quem quer essa liberdade?
À esta pergunta respondem àqueles que criticam, observam, lutam e não se contentam com um mundo de imposições!

sábado, 31 de março de 2007

Juventude selvagem

"Desde que eu nasci eles não conseguiram me segurar
Outro desajustado
Outra cidade em chamas
Não joguei pelas regras
Nunca realmente me importei
Minha reputação ruim me leva a todo lugar
Olho e vejo que não sou apenas eu
Tantos outros estiveram onde estou
Somos os jovens
Então mãos ao alto
Eles nos chamam de criança-problema
Passamos nossas vidas em julgamento
Andamos uma milha eterna
Somos a juventude selvagem
Estamos de pé e não vamos cair
Somos um e um por todos
Está escrito no muro
Somos a juventude selvagem
O chefe grita na minha orelha
Sobre quem eu deveria ser
Coloque um terno da Wall Street
Sorria filho, você vai ficar parecido comigo
Eu disse: "Ei cara, há algo que você saber
Eu lhe direi, a Park Avenue leva ao
Bairro de vagabundos"
Olho e vejo que não sou apenas eu
Estamos bem altos
Nunca haverá dúvidas
Somos os jovens
Então grite
Eles nos chamam de criança-problema
Passamos nossas vidas em julgamento
Andamos uma milha eterna
Somos a juventude selvagem
Estamos de pé e não vamos cair
Somos um e um por todos
Está escrito no muro
Somos a juventude selvagem"

Youth Gone Wild - Skid Row

Amor

Como é bom dar um sorriso
E receber um ainda mais lindo de volta
Dar carinho...
E receber aquele abraço sincero
Dar prazer
E sentir correspondência do outro
Como é bom amar
Cuidar
Dedicar-se

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Violência

Ninguém consegue entender aquele que mata, aquele que tem um coração e uma alma sádica. O que se vê hoje em dia, cada vez mais próximo de nós é a violência. Os pobres cidadãos dizem não ter nada a ver com isso; a descrença e o desleixo pela sociedade tomaram conta de todos. Quem culpar? O governo? As favelas? Drogados? Traficantes? Polícia?

Alguém realmente leva toda a culpa? Como acabar com tudo isso para vivermos em um mundo de paz? Isso tudo terá algum dia um final feliz?

O mundo sempre foi cruel. Enquanto uns mandam, outros obedecem. Enquanto uns sofrem, outros em felicidade plena encontram-se.

O ser humando sempre esteve e sempre estará em busca da felicidade. Da felicidade própria. Ambiciosa e egoísta.

Não será esse o nosso maior erro?